"E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem? E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas. Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus. Então mandou aos seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era Jesus o Cristo." (Mateus 16:13-20).
Após curas vários enfermos (Mt 15.30) e realizar o grande milagre da multiplicação dos pães e peixes (Mt 15.36-37), nos depararmos com a preocupação do mestre Jesus em saber se aquela multidão que o seguia realmente o conhecia ou se eram apenas fanáticos atrás de um curandeiro ou padroeiro que resolvesse seus males. Obviamente ele se decepciona com as respostas do povo. Ainda que o reconhecesse com um grande homem de Deus como os profetas João Batista, Elias ou Jeremias. Mas Jesus era muito mais. Ele não era simplesmente um homem que recebia mensagens divinas. Ele é a própria revelação de Deus. "O resplendor da sua glória (de Deus), e a expressa imagem da sua pessoa (de Deus)" (Hb 1.3).
Na verdade, Ele queria mesmo era saber se os seus seguidores estávam certos disso. Poderia ser que Judas o Zelote, por exemplo, esperasse que Jesus fosse um grande revolucinario que lideraria um golpe de estado contra o império romano; Mateus, o cobrador de impostos, sendo um "funcionário público", poderia estar anelando por um Jesus estadista, que fosse um exímio governante; os demais sendo simples pescadores, poderiam estar pensando em Jesus meramente com aquele que ficaria suprindo suas necessidades cotidianas e sendo Judeus, oprimidos à época pelos romanos, vendo em Jesus como a única possibilidade de um novo rei libertador de israel.
Não seria essa a mesmo preocupação de nosso Senhor quando falou à mulher samaritana que eles adoravam o que não conheciam (Jo 4.22)?
Por isso Jesus foi e continua sendo enfático: E vós, quem dizeis que eu sou?
Por Ronaldo Lucena
Pastor
ronaldolucena@hotmail.com
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